A necessidade é a mãe da invenção, pontificou Karl Max. Como bom comunista, o cineasta soviético ( na verdade, letão) Serguei Eisenstein
aprendeu a lição do mestre. Quando se estreitaram os prazos e recursos para
" O ano de 1905", ele não titubeou: pegou meia página do colossal roteiro que havia escrito com Nina Agadzhânova e a transformou em "O encouraçado
O filme pré estreou no Teatro Bolshoi, em Moscou, a 21 de dezembro de 1925,
ainda a tempo,portanto, de participar das comemorações do 20 aniversário da
Revolução Russa de 1905. Nele,Eisenstein amplificou à dimensão épica o motim dos marinheiros do encouraçado, motim que contou com o apoio da população de Odessa, a da famosa escadaria, cidade portuária do Mar Negro. |Tanto militares quanto civis foram brutalmente reprimidos _ a cena da escadaria é particularmente emocionante - mas seu sacrifício, através da genialidade de Eisenstein, não foi em vão.
Para reencenar o sangrento episódio, faltava ao cineasta o ator principal : o encouraçado Potemkin, há muito desmantelado. O problema foi em parte resolvido com a descoberta do casco de um irmão gêmeo do barco " os Doze Apóstolos". Em parte resolvido porque, fora o casco, ponte, torres, mastros,teve de ser recriado com finas pranchas de madeira. Como escreveu o próprio Eisenstein, num texto de 1945,sobre a filmagem, " isto era simbólico, baseando-se na história real, o filme reconstruia o passado através da arte!"
.
.............................................................................................................................................................
VELHO RABUGENTO? ESTE DOCE DE PESSOA?
Enquanto a maquiadora retoca um arranhão de gilete no rosto dele, Walter Matthau inclina-se e sussurra no ouvido de Jack Lemmon: " Desta vez vou dizer O' Brien Sem Pescoço".
Os velhos atores estão filmando uma cena de Out to sea, comédia em que Matthau, o perfeito trapaceiro, tenta convencer o amigo a juntar-se a ele num cruzeiro pelo Caribe com bebidas grátis e senhoras ricas. Quando Matthau mostra duas passagens de primeira classe, Lemmon olha desconfiado:
_Onde as arranjou?
No texto,Matthau diz: " Sabe o Sem Pescoço? Troquei-as pelo dinheiro que ele me devia". No entanto, Matthau _ que, durante o diálogo, gesticula como um padeiro amassando o pão_ decidiu que O' Brien Sem Pescoço ficaria melhor.
Depois de rodarem a cena, a diretora Martha Cooliudge gentilmente sugere a Matthau que volte à linguagem original.
_Assim arranja problema com a lei. Pode até existir um verdadeiro O' Brien Sem Pescoço lá fora.
Matthau balança a cabeça afirmativamente, mas sem concordar.
_ Sabe qual é o nome mais comum do mundo? _ pergunta ele. _ Chang. Há 1,2 milhão de Changs no mundo.
Finalmente, Coolidge o faz voltar ao trabalho, com a promessa de não dizer O' Brien Sem Pescoço. A tomada sai ótima, com Matthau persuadindo Lemmom a abrir o envelope do presente.
_ Veja_ diz Matthau, apontando para o papel._ Acomodações de luxo.
Lemmon olha desconfiado para Matthau.
_ Onde as conseguiu?
Matthau responde com grande autoridade:
_ Lembra-se do Chang Sem Pescoço?
Lemmon e a equipe caem na gargalhada. Matthau olha para Coolidge, o rosto brilhando como o de um colegial travesso.
_ Puxa!_ diz ele._ O que foi?
Walter Matthau,com 76 anos,é tão incorrigível e indisciplinado quanto qualquer jovem de Hollywood. Faz tudo a seu jeito. Escondido no trailer entre uma cena e outra, o ator, de quase dois metros de altura , fica de cueca roxa, listrada, e flerta descaradamente com as mulheres da equipe. Devorando a segunda porção de lasanha, conta piadas e histórias de boxeadores, apostadores e psiquiatras loucos.
Durante entrevista com certo repórter pelo telefone,Matthau grita, de repente: " Já vou! Sim, estou indo!", como se tivesse sido chamado de volta ao trabalho.É um truque: ele só quer se livrar do telefonema. Quando desliga,sorri alegremente: " Olhe para mim!", orgulha-se. " Um velho de 76 anos tão assediado."
De fato, num setor obcecado por jovens e apelo sexual, esse ator de andar curvado e bochechas de buldogue é, mais do que nunca, um grande astro. Numa idade em que atores geralmente estão aposentados ou relegados a " pontas" de velhinhos, Matthau é o novo homem de cinco milhões de dólares de Hollywood. Brilhando em dois filmes de idosos rabugentos, que renderam mais de 70 milhões de dólares para cada um, Matthau e Lemmon receberam 5 milhões cada um para estrelar Out to sea. Matthau também interpreta um judeu radical em I'm not Rappaport e o juiz Charlie Cool em The grass harp.
O filho de Matthau, Charlie, que o dirigiu em The grass harp, diz que o pai caminhava pela rua, recentemente, quando um garotinho correu até ele, reconhecendo-o pelo papel em Dênis, o pimentinha, sucesso de 1993, que provocou seu reaparecimento." Sr.Wilson!", gritou o garoto. " pode me dar um autógrafo?"
Depois que Matthau obedientemente rabiscou o nome,o garoto agradeceu e disse: " Você esteve ótimo. Foi seu primeiro filme?"
Aí Matthau se espanta. " É incrivel não? Lemmon e eu _ nós somos entidades. Mas eu tenho de continuar trabalhando. O que ganho, minha mulher consegue gastar em uma semana!'
Então, aqui está ele, trabalhando, sempre em atividade. "Relaxo quando trabalho", conta Matthau, que como concessão à idade é transportado num carrinho de golfe do trailer até o cenário. " Se me aposentasse, procuraria um emprego como ator. O que mais um ator aposentado pode fazer?"
É milagre ele ainda estar entre nós. Em 1966, sofreu ataque cardíaco, que atribui ao fumo, ao jogo e à tensão do primeiro papel principal em Hollywood, em The fortune cookie.
Em 1976, teve isquemia. Há um ano, submeteu-se a cirurgia para retirada de tumor benigno do cólon. No pós-operatório, com úlcera e pneumonia dupla, quase morreu.
Matthau não segue regras para boa saúde. " Não me cuido melhor agora do que há dez anos", explica, tirando a roupa de filmagem no trailer. Começa a tirar a calça." Não se excite", diz para a assistente. " Comigo não adiante mais".
Há cinquenta anos, quando Harry Truman era presidente, Matthau descobriu que podia ter algum talento como ator. No ano de 1946, ganhava 35 dólares por semana fazendo o antigo show Três homens em um cavalo. Os pais de um principiante viram o espetáculo, e foram cumprimentar os jovens atores.Ninguém comentou nada sobre Matthau e ele não teve coragem de perguntar. Os visitantes hesitaram em falar. Finalmente, um deles disse,deforma gentil, que ele não era tão bom. " Não parecia um ator", esclareceu. " Os outros eu podia dizer que estavam representando.Mas você parecia mesmo um vagabundo de sarjeta".
Matthau ainda sorri orgulhoso. " Era exatamente o papel que eu fazia", diz. " Afinal, percebi que era bom demais, pois pensaram que eu era realmente um vagabundo."
Com Matthau, nunca temos certeza quando as histórias verdadeiras terminam e as lorotas começam. O Biographical Dictionary of Film descreve o pai de Matthau como um ortodoxo padre russo que abandonou a família após vir para Nova York, deixando o filho para ser criado pelas freiras da escola Israel Day. Matthau agora admite que grande parte dessa lenda foi inventada.
" Quando jovem, descobri que podia dizer palavras ultrajantes, que ninguém investigaria. Não queria contar que meu pai era garçom e eletricista e que também vendia milho cozido em Coney Island; então, dizia que ele era sacerdote ortodoxo russo".
Matthau, como ator, ganhou fama representando personagens de natureza igualmente suspeitas, fortes e enérgicos.
Em 1965, Neil Simon pediu-lhe que interpretasse o desleixado Oscar Madison em The odd couple. Matthau respondeu que preferia fazer o papel do rabugento Felix Ungar.
" Eu podia telefonar para Oscar, mas Felix estaria atuando", afirmou. Simon respondeu; " Walter, aja por outra pessoa. Faça Oscar por mim." Matthau concordou.
The odd couple
Quando a peça se tornou grande sucesso, Matthau estava encaminhado. Billy Wilder contratou-o para atuar com Jack Lemmon em The fortune cookie. Era o papel que nascera para interpretar: Whiplash Willie Gingrich, advogado inescrupuloso que convence o cunhado a simular um ferimento nas costas para receber dinheiro do seguro.
Não precisou de nenhum diálogo para mostrar o caráter do personagem. Quando se vê sozinho num corredor de hospital, precisando de uma moeda para telefonar, sacode uns trocados da caixa para coleta de caridade. O papel valeu-lhe o Oscar de melhor ator coadjuvante, em 1966.
" Walter faz tudo parecer fácil", diz Lemmon. " Quando trabalhamos, ele não faz esforço nenhum; é como estar conversando no café da manhã".
Matthau tem pouco em comum com os atores de hoje,que usam um exército de empresários e se desgastam a cada mudança de carreira. Ele tem o mesmo agente há 35 anos.
Nos anos 70, fez o papel principal em várias peças teatrais, inclusive Charley Varrick e O Sequestro do metrô, agora consideradas pequenos clássicos. teve sucesso em comédias também, entre elas The sunshine boys e The back new bears. Mas sua carreira caiu nos anos 80 e no início dos 90, até que voltou com as comédias Dênis, o pimentinha e Dois velhos rabugentos.
Embora tais papéis leves o tenham transformado novamente em estrela, ele prefere fazer papéis menos superficiais. " Eu era ator", diz, em tom de despedida. " Agora sou uma personalidade do cinema. Quando se faz um filme de sucesso, querem que você recrie o mesmo personagem responsável pelo sucesso desse filme. Você se torna parte da fórmula."
E aqui está ele, aos 76 anos, ainda trabalhando nove horas por dia, sempre mudando as falas e nunca esquecendo as piadas que foram contadas, pela primeira vez, antes de a maior parte da equipe ter nascido. Certo dia, Matthau e Lemmon gravaram uma cena em que pegam uma jangada e fogem de um navio. A jangada é presa perto de uma plataforma bem alta. Claramente ansioso com a escalada, Matthau fica em pé na plataforma,olhando para a jangada,como se estivesse prestes a se jogar das Cataratas do Niágara. Lemmon explica que Matthau ainda de assusta com a queda durante o filme de 1981, Buddy Buddy.
Dois velhos rabugentos ( Buddy Buddy, 1993)
Em Buddy Buddy, Matthau e Lemmon deveriam descer de paraquedas e cair sobre uma plataforma cheia de colchões. Mas, quando ensaiava a acrobacia, Matthau caiu da plataforma, espatifando-se a quase sete metros do chão. Lemmon correu para o lado do amigo, que estava quase inconsciente e com dores terríveis.
" Walter apertava o coração, dizendo, " É isso. Chegou a minha hora"", recorda Lemmon. " Ele passava mal. Gentilmente, coloquei meu casaco sob sua cabeça, e perguntei-lhe: " Walter, está confortável?" Sem hesitar, respondeu: " Estou ganhando a vida!"
Publicado em Seleções Reader's Digest por Patrick Goldstein
Dezembro de 1997
Sem o conhecimento de seus fãs, Matthau continuou a batalha com a doença cardíaca e mais tarde foi diagnosticado com duas formas de câncer. Em 1976, ele fez uma cirurgia de ponte de safena. Em 1993, ele foi hospitalizado de novo com pneumonia bilateral. Em 1995, ele teve um tumor benigno no cólon, mas foi removido. Em 1999, ele foi internado novamente com pneumonia, onde foi diagnosticado câncer de novo. Walter Matthau morreu em 1 de julho de 2000, aos 79 anos. Encontra-se sepultado no Westwood Memorial Park, Los Angeles,Condado de Los Angeles, Califórnia nos Estados Unidos.
Túmulo de Walter Matthau
.................................................................................................................................................................
MINHA MÃE É UMA PEÇA
Um dos filmes brasileiros mais divertidos dos últimos tempos!
Um longa-metragem de comédia brasileiro dirigido por André Pellenz, protagonizado por Paulo Gustavo e escrito pelo mesmo em parceria com Fil Braz.
Foi lançado aqui no Brasil em 21 de junho de 2013
Direção: Andre Pellenz
Música composta por: Plínio Profeta
Autor: Paulo Gustavo
Roteiro: Paulo Gustavo, Rafael Dragaud, Fil Braz
O elenco da versão cinematográfica também é composto por Mariana Xavier, Rodrigo Pandolfo, Ingrid Guimarães, Herson Capri, Suely Franco, Mônica Martelli, Samantha Schmütz e Alexandra Richter.
O filme atingiu a marca de dois milhões de espectadores em sua terceira semana de exibição nos cinemas.Foi o filme mais assistido nos cinemas brasileiros em 2013, com mais de 4.600.145 espectadores. Um sucesso espetacular!
A história é a seguinte:
-Dona Hermínia (Paulo Gustavo) é uma mulher de meia idade, divorciada do marido (Herson Capri), que a trocou por uma mais jovem (Ingrid Guimarães). Hiperativa, ela não larga o pé de seus filhos Marcelina (Mariana Xavier) e Juliano (Rodrigo Pandolfo), sem se dar conta que eles já cresceram. Um dia, após descobrir que eles consideram ela uma chata, resolve sair de casa sem avisar para ninguém, deixando todos, de alguma forma, preocupados com o que teria acontecido. Mal sabem eles que a mãe foi visitar a querida tia Zélia (Suely Franco) para desabafar com ela suas tristezas do presente e recordar os bons tempos do passado.
Após atrair mais de 4,5 milhões de espectadores aos cinemas, Minha Mãe é uma Peça já tem uma sequência engatilhada. Ao menos esta é a vontade do protagonista Paulo Gustavo e da produtora Fil Braz, que pretendem iniciar as filmagens de Minha Mãe é uma Peça 2 em abril de 2014.
A grande novidade da continuação será a presença de Luana Piovani, que interpretará a nova namorada de Carlos Alberto (Herson Capri). Com isso Ingrid Guimarães, que participou do primeiro filme, não estará na sequência.
Além dos atores já citados, o longa-metragem contará também com Rodrigo Pandolfo e Mariana Xavier, intérpretes de Juliano e Marcelina, e será mais uma vez dirigido por André Pellenz. A história irá girar em torno das tentativas de Dona Hermínia em encontrar um namorado aproveitando a fama conquistada com seu programa de TV. O problema é que os possíveis relacionamentos nunca dão certo porque ela sempre coloca os filhos em primeiro lugar.
Minha Mãe é uma Peça 2, chegará aos cinemas no dia 11 de fevereiro de 2016.
A comédia "Minha Mãe é uma Peça" é uma adaptação para o cinema de uma peça teatral de mesmo nome e sucesso.
O filme é uma comédia deliciosa com situações bem engraçadas que emociona e faz rir muito não só as mães, como todas as pessoas que o assistem.
ELENCO:
Mariana Xavier como Marcelina
Rodrigo Pandolfo como Juliano
Ingrid Guimarães como Soraya
Herson Capri como Carlos Alberto
Suely Franco como Tia Zélia
Alexandra Richter como Iesa
Samantha Schmütz como Valdéia
Mônica Martelli como Mônica
Bruno Bebianno como Garib
Malu Valle como Dona Lourdes
Ana Karolina Lannes como Marcelina (criança)
Augusto César Jr. como Juliano (criança)
Luan Assimos como Garib (criança)
Lucas Cordeiro como Tiago
Jefferson Schroeder como André Luiz
Guida Vianna como Dona Juracy
Marcus Majella como Wesley
Renata Ricci como Andréa
Edmilson Barros como marido de Mônica
Déa Lúcia como ela mesma
Elisa Pinheiro como mulher que está no supermercado na hora da que Dona Hermínia briga com um cliente na fila do caixa.
Fontes.....Wikipédia
......http://redeglobo.globo.com/filmes/noticia/2015
....................................................................................................................................................................................................................................
DIA DO CINEMA BRASILEIRO
Uma duvida sempre ronda cineastas e amantes do cinema brasileiro quando se questiona qual dia, afinal, foi dado para homenagear nossa cinematografia. Uns dizem ser 19 de junho, outros afirmam ser 5 de novembro. E as dúvidas permanecem!A própria Ancine (Agência Nacional de Cinema) é categórica em afirmar que a data correta é mesmo 19 de junho. O dia remete ao ano de 1898, quando o cineasta italiano Afonso Segreto fez as primeiras imagens do Brasil. A bordo de um navio francês, o europeu que chegava ao Rio de Janeiro registrou a Baía de Guanabara.
Por que então muitos alegam ser em 5 de novembro?Alguns acreditam ser uma homenagem ao cineasta Paulo Cesar Saraceni, nascido neste dia em 1933. Apesar de o diretor ser de grande importância à nossa cinematografia, principalmente na criação do Cinema Novo, não seria justo com os demais ter o seu aniversário como base.
Outros afirmam também ser pela morte de Humberto Mauro, um dos precursores do cinema brasileiro. Foi na pequena cidade de Cataguases que o mineiro fez diversos filmes, dentre eles A Velha a Fiar, em 1964, considerado o primeiro videoclipe do mundo. Morto em 5 de novembro de 1983, Mauro teria recebido em sua homenagem um dia dedicado ao cinema.
Toda esta confusão se deu por um erro do cineasta Carlos Ortiz, autor do livro O Romance do Gato Preto (1953), o primeiro que tenta contar a história do cinema brasileiro. Na obra, Ortiz afirma que a primeira filmagem no país foi realizada pelo português Antônio Leal em 5 de novembro de 1907, fazendo com que a data passasse a ser considerada como Dia do Cinema Brasileiro a partir da década de 50.
No entanto, já na década de 70, perceberam o equivoco, e o 5 de novembro deu lugar ao 19 de junho, por conta de Afonso Segreto.
Tudo fica mais difícil ainda quando se descobre que não há qualquer prova de que Segreto realmente fez imagens do Rio de Janeiro naquela data. Para piorar, no ano anterior à chegada de Afonso outro homem havia realizado imagens da Baía de Guanabara, e desta vez não era um Europeu, mas um legítimo pernambucano, sócio de Pascoal Segreto, irmão do italiano.
José Roberto da Cunha Salles filmou Ancoradouro de Pescadores na Baía de Guanabara em 1897 e fez questão de deixar registrado. O fato saiu no jornal Gazeta de Petrópolis em 6 de maio daquele ano, e em 27 de novembro o primeiro cineasta brasileiro registrou oficialmente o fato no Ministério da Agricultura.
Bem melhor ser de Cunha Salles o registro, já que se trata de um brasileiro. Tão brasileiro, que se tornou uma figura folclórica na época. Charlatão, José Roberto tinha inúmeras profissões, mas não gostava de trabalhar. Foi juiz, mas foi exonerado por corrupção. Candidatou-se a deputado. Inventou uma versão do jogo do bicho, o que o fez ser preso e virar crônica pelas mãos de Machado de Assis. Até mesmo curandeiro, nosso cineasta Cunha Salles foi.
Pode ser, então, que logo mudem de ideia e o Dia do Cinema Brasileiro passe a ser 6 de maio ou 27 de novembro. De qualquer maneira o Cinema Brasileiro será sempre objeto de muitas comemorações, pois nos traz inúmeras alegrias e emoções. Abençoada a Sétima Arte, pois sem ela a vida realmente seria um...tédio!
O Cinema brasileiro cresceu muito e já foi em diversas vezes indicado ao Oscar, porém nunca ganhou uma estatueta.
Em 1973, o Brasil criou o Festival de Gramado, realizado anualmente na cidade de mesmo nome, na Serra Gaúcha. O troféu, conhecido como “KIKITO" é uma figura risonha, esculpida em bronze.
O filme brasileiro que teve maior bilheteria em todos os tempos foi Tropa de Elite 2 (2011) com público de 11 milhões.
O grande desenvolvimento do cinema nacional ocorreu somente nos anos 60. Com o conhecido “Cinema Novo”, vários filmes ganharam destaque nos cenários nacional e internacional. O marco inicial desta época de prosperidade cinematográfica nacional foi o lançamento do filme “O Pagador de Promessas”, escrito e dirigido por Anselmo Duarte. Foi o primeiro filme nacional a ser premiado com a Palma de Ouro do Festival de Cinema de Cannes.
Houve um grande impulso para que surgisse o Cinema Novo. Os filmes deste período começam a retratar a vida real, mostrando a pobreza, a miséria e os problemas sociais, dentro de uma perspectiva crítica, contestadora e cultural. Neste contexto, aparecerem filmes como “ Deus e o diabo na terra do Sol” e “Terra em transe”, ambos do diretor Glauber Rocha. Outro cineasta que também merece destaque neste período é Carlos Diegues, autor de Ganga Zumba.
O Pagador de Promessas...1988 com José Mayer e Denise Milfont
As décadas de 1970 e 1980 representam um período de crise para o cinema nacional. A crítica e os grandes problemas nacionais saem de cena para dar espaço para filmes de consumo fácil, com temáticas simples e de caráter sexual, muitas vezes de mau gosto. É a época da pornochanchada. A qualidade é deixada de lado, e os cineastas, muitos deles sem representatividade no cenário nacional, começam a produzir em larga escala.
Mesmo neste período, alguns cineastas resistem a onda e procuram produzir filmes inteligentes e bem elaborados. Podemos destacar os seguintes filmes neste contexto: “Aleluia Gretchen” de Sílvio Back; “Vai trabalhar vagabundo” de Hugo Carvana e “Dona Flor e seus dois maridos” de Bruno Barreto.
A década de 1990 é marcada pela diversidade de temas e enfoques. O filme passa ser um produto rentável e a "indústria cinematográfica" ganha impulso em busca de grandes bilheterias e altos lucros. Neste sentido, as produções brasileiras procuram atender públicos diversos. Comédias, dramas, política e filmes de caráter policial são produzidos em território nacional. Com políticas de incentivo e empresas patrocinadoras, o Brasil começa a produzir filmes que mobilizam grande número de espectadores. Este cenário está presente até os dias de hoje, demonstrando o grande avanço da indústria cinematográfica brasileira.
O cinema brasileiro tem a sua fama em todo o mundo. Vamos ver algumas dessas produções?
Pesquisas.......Wikipédia
Cinema Brasileiro
https://sembalela.wordpress.com/2013/07/18/tem-filme-brasileiro-bom-sim/
.................................................................................................................
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluir