Teledramaturgia

                     HENRIQUE  MARTINS

Henríque Martins, nome artístico de Hanez Schlesinger (Berlim28 de agosto de 1933) é um ator e diretor brasileiro. Veio cedo para o Brasil com os pais. A mãe Louise sempre foi do lar e o pai Curt era costureiro. Hanez, o filho, aprendeu o ofício e o exerceu até adulto.
Henrique Martins nasceu em Berlim. Seu nome de registro é Hanez Schlesinger. Era o dia 23 de agosto de 1933. Veio cedo para o Brasil com os pais. A mãe Louise sempre foi do lar. E o pai Curt era costureiro. Hanez, o filho, aprendeu o ofício e o exerceu até adulto. Educado com rigidez germânica, era alto, loiro, olhos azuis, bonito e com a alma de artista. E foi assim que resolveu um dia, ainda garoto, fazer um teste para rádio-ator. Já então tinha escolhido o nome de Henrique Martins. Acharam sua voz grave muito bonita, e mesmo que não soubesse nada, foi aceito e recebeu o emprego. E aí tem uma história curiosa. Jota Silvestre, que o contratou, havia lhe prometido: 2.200 (reais, reis ? não se sabe o que). E na hora estava escrito no contrato: 2.300. Henrique disse não ! Está errado ! Saiu correndo, foi ao telefone da padaria da esquina e falou com a mãe : "O que é que eu faço ? Está errado. Está escrito mais". Só depois que a mãe lhe disse: "Explique isso e se eles insistirem que é 2.300, então assina". Henrique assinou. E nunca mais se afastou da Rádio, e mais tarde, da televisão. Amou a nova profissão. E fez 60 "TV de Vanguarda" e outros tantos "TV de Comédia". Fez "Contador de Histórias". Passou para as novelas. Estrelou "O Sheik de Agadir", com Yoná Magalhães. Isso no Rio de Janeiro. Primeira novela gravada no Rio, e que fez sucesso também em São Paulo. Mudou algumas vezes de emissora, pois as emissoras sofreram várias "intempéries". Assim, foi da TV Tupi do Rio de Janeiro, da TV Rio, da TV Globo, da TV Excelsior, da TV Bandeirantes e do SBT. Passou, portanto, por quase todas as emissoras de televisão do eixo Rio-São Paulo. Mas não mais só como ator. Logo o "Alemão", como era carinhosamente chamado, Henrique passou a diretor de novela.


 E foi aí que realmente se revelou. De um temperamento ordeiro e sereno, sabe comandar e fazer acontecer os capítulos de televisão. No tempo em que outro consegue gravar um, Henrique grava três ou quatro capítulos. E trata a todos com serenidade e respeito. Para citar algumas novelas que dirigiu e que fizeram sucesso, gosta de lembrar da fase áurea do SBT, quando dirigiu: "Éramos Seis", "As Pupilas do Senhor Reitor", "Ossos do Barão". Quando lhe perguntam o que é necessário para ser um bom diretor, ele responde: "Conhecimento e paciência". São duas qualidades que sem falta ele tem. Tanto é assim que, ainda que tenha tentado sair da televisão, sempre foi chamado a voltar. Realmente nunca ficou sem trabalhar, ainda que tenha tido uma fase como empresário, ao lado de um parente.
HENRIQUE MARTINS E YONÁ MAGALHÃES

 Casado com Paula há 42 anos, brinca, respondendo que para que um casamento dure bastante, como o seu, aí só o que é necessário é "paciência". Na verdade ainda é apaixonado pela mulher, com a qual teve três filhos: Marcia, Leonardo e Roberto. Já tem, netos e é muito ligado ao seu grupo familiar, que respeita acima de tudo. E assim é o "Alemão": sério, correto, trabalhador e amigo, sobretudo amigo daqueles que o cercam.
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                          THALES  PAN CHACON


Thales Pan Chacon (São Paulo23 de novembro de 1956 – 2 de outubro de 1997) foi um atorbailarino e coreógrafo brasileiro .
Estudou na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, mas não terminou o curso, que abandonou em 1978. Nesta época, já se dedicava ao teatro..
Foi para a Bélgica, onde foi aluno de Maurice Béjart. Na volta, participou da montagem de Chorus Line, dirigido por Walter Clark. No teatro, trabalhou ainda no musical Gardel, uma Lembrança (1987) e protagonizou Theatro Musical Brazileiro (1995). Ainda no palco, atuou em Trilogia da LoucaO DráculaDescalços no ParqueGilda — Um Projeto de VidaNo Coração do Brasil e Fedra, na qual foi responsável também pela coreografia da peça.

Conheceu o reconhecimento profissional do grande público ao atuar ao lado de Fernanda Torres em Eu sei que vou te amar, filme pelo qual Fernanda ganhou o prêmio de melhor atriz no Festival de Cannes. A popularidade o levou às telenovelas, principalmente às da Rede Globo.
Em 1993, foi internado com quadro grave de pneumonia, mas se restabeleceu e voltou a trabalhar após algum tempo. Seu último trabalho foi no filme La Serva Padrona, da diretora, amiga e ex-esposa Carla Camurati, que também o tinha dirigido em Carlota Joaquina — Princesa do Brazil e no curta A Mulher Fatal Encontra O Homem Ideal. Faleceu pouco antes de completar 41 anos, vítima do vírus da AIDS, doença que havia contraído dez anos antes, quando estava ensaiando a ópera La Serva Padrona. Carla Camurati, sua companheira durante seis anos, disse que ele "foi para o céu literalmente, virou uma estrela".
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