A dança é uma das formas de expressão de sentimentos mais antigas usadas pelo Homem. No período Paleolítico é possível encontrar pinturas de pessoas dançando. Existem também várias pinturas rupestres da Pré-história nas quais aparecem manifestações de danças em roda e em filas.
É considerada a mais completa das artes, pois envolve elementos artísticos como a música, o teatro, a pintura e a escultura, sendo capaz de exprimir tanto as mais simples quanto as mais fortes emoções.
O significado da dança vai além da expressão artística, podendo ser vista como um meio para adquirir conhecimentos, como opção de lazer, fonte de prazer, desenvolvimento da criatividade e importante forma de comunicação. Através da dança, uma pessoa pode expressar o seu estado de espírito. A dança pode ser acompanhada por instrumentos de percusssão ou melódicos, ou ainda pela leitura de diferentes textos.
Nesse trabalho, vou falar sobre a vida de grandes bailarinos, dançarinos notáveis,coreógrafos , modalidades da dança, curiosidades, um pouco de tudo o que acontece no mundo da dança através dos tempos.
Vem dançar comigo!
NICHOLAS BERIOZOV
Dançarino, coreógrafo e mestre do balé russo (Kovno, atual Kaunas, 1906).
Reencenou, com sucesso,o repertório de Michel Fokine, um dos Balés Russos de Diaghilev e os clássicos do século XX( Esmeralda, 1954).
Balé Russo Diaghilev
O diretor-artístico Serge Diaghilev dirigiu a sua própria companhia de dança, uma das mais emocionantes do século 20, os Ballets Russes.
Diaghilev combinava dança, música e teatro, inserindo toda a sua imaginação e arte de criar. Teve a colaboração de grandes criadores e artistas como Stravinsky, Chanel, Picasso, Matisse e Nijinsky.
As performances dramáticas de Diaghilev transformaram a dança, despertando interesse pelo balé em toda a Europa e América. Essa companhia começou na convulsão social e política da Rússia pré-revolucionária e passou a causar sensação com suas performances exóticas nunca vistas antes.
Diaghilev and the Golden Age of the Ballets Russes, 1909-1929
" Diaghilese e os anos de ouro do balé russo, 1909-1929"
BUSBY BERKELEY
Um grande coreógrafo e cineasta norte-americano, nasceu na cidade de Los Angeles em 1895 e morre em Palm Springs, no ano de 1978.
Notável pelas coreografias elaboradas e extravagantes que criou no cinema, revolucionou o gênero musical nos anos que se seguiram à Depressão.
Em sua fase mais criativa trabalhou para a Warner Brothers, em musicais que se tornaram célebres como:
- Gold Diggest of 1933, 42nd. St
Nos anos 40 realizou vários filmes da Metro:
- Idílio Dó-Ré-mi, 1942
- Entre a lura a e morena, com Carmem Miranda, 1943.
Cena do filme com Carmem Miranda
- A bela ditadora, 1949.
Ele conseguiu efeitos espetaculares nos filmes com a atriz e nadadora Esther Williams.
Svetlana Beriosova
Dançarina de origem lituana naturalizada britânica ( Kaunas, 1932). Era filha de Nicholas Beriozov; uma dançarina romântica, tornou-se estrela no ano de 1955 do Sadler's Wells Ballet, que passou a chamar-se Royal Ballet, em 1956.
Impôs-se em todo repertório clássico e nas coreografias de J. Cranko ( The Prince of the Pagodas, 1957), de F.Ashton (Enigma Variations, 1968), de K.MacMillian ( Anastácia, 1971).
Abandonou o palco no ano de 1975.
Faleceu no ano de 1998.
DUQUE
Antonio Lopes de Amorim Diniz dito Duque foi um dançarino, revistógrafo, compositor e ator brasileiro. Nasceu na cidade de Salvador, Bahia, no ano de 1887 e faleceu em 1953, no Rio de Janeiro.
Tornou-se famoso como dançarino de Maxixe, lançando mundialmente o Maxixe e exibindo-se nas principal cidades da Europa e dos Estados Unidos.
CAROLYN ADAMS
Dançarina norte-americana, nasceu em Nova York em 06 de agosto de 1943.
Artista de raras qualidades técnicas, participou da Paul Taylor Dance Company a partir de 1965. Dirige o Harlem Dance Studio desde 1977.
Adams nasceu em Nova York, mas foi criado no Harlem. Ela estudou dança na Escola de Dança Martha Graham e em 1965 juntou-se ao Paul Taylor Dance Company , sendo o único membro ascendência Africano na época.
Adams ganhou reconhecimento como dançarina e oficinas de composição coreográfica entregue em Londres e Dinamarca. Em 1973, ela continuou sua carreira como dançarina, fundou com sua irmã Julie Adams Strandberg, a Fundação Harlem Dance, uma fundação que iria iniciara dança para crianças e foi um centro de arte para a escola pessoas de todas as idades.
Ensina na Juilliard School e tornou-se curadora do Instituto American Legacy Dança. Ele serviu como conselheiro artístico para Pillow Dance Festival do Jacob. Também faz parte do Conselho de Artes do Estado de Nova York e da Fundação Nacional para o Avanço das Artes.
DALAL ACHCAR
Bailarina, coreógrafa e professora brasileira.
Nasceu na cidade do Rio de Janeiro em 1936.
Fundadora da Associação de Balé do Rio de Janeiro e da Escola de Balé do Teatro Castro Alves, na cidade de Salvador, Bahia em 1962. Foi diretora do Balé Brasileiro da Bahia ( 1963- 1972), do Balé do Teatro Municipal do Rio de Janeiro ( 1968 e depois de 1981-1987) e do Teatro Municipal do Rio de Janeiro( 1984- 1987).
Autora de diversas coreografias, escreveu Ballet- arte, técnica, interpretação (1980).
LUIGI ALBERTIERI
Dançarino e mestre de balé italiano, nasceu em 1860, na Itália e morreu no ano de 1930, na cidade de Nova York.
Aluno e filho adotivo de Cecchetti, juntou-se a ele e Moscou, no ano de 1886 e depois continuou carreira solo internacional.
Estabelecido em Nova York, abriu uma escola de balé na qual trabalhou de 1915 até o ano e que morreu.
ANASTÁSSIA IVANOVNA ABRAMOVA
Dançarina soviética, nascida em 1920.
Contratada pelo Balé Bolshoi ( 1914-1948) é a primeira representante do estilo da escola soviética de dança de Moscou.
RUTH ABRAMOWITSCH
Dançarina e pedagoga de origem alemã, nasceu em Halle no ano de 1907 e morreu em 1974, em Varsóvia.
Aluna de Mary Wigman, conhecida na Polonia pelo nome de Ruth Sorel, fundou uma escola em Montreal e depois, em Varsóvia. Seu ensino influenciou a evolução da Dança Moderna.
MARIE ALLARD
Dauberval e Allard
Dançarina francesa, nascida em Marselha, em 14 de agosto de 1742( segundo alguns historiadores em 1738) e morreu em Paris em 14 de janeiro de 1802.
Depois de dançar em sua cidade natal e depois para Lyon , ela se comprometeu com com a Comédia Francesa em 1756 e estreou na Ópera de Paris no ano de 1761. em Zaís de Rameau.
Seu principal parceiro foi Jean Dauberval.
Marie abandonou a Ópera de Paris no ano de 1781.
Noverre a descreveu como pequena e muito animada." É uma "dançarina perfeita, excelente pantomima, compondo suas próprias entradas de bom gosto, sem o auxílio de mestres. "
Ele também ilustra em seus ballets Medea e Jason (1770) e As Pequenas Coisas (1778), assim como o pesquisador da mente Maximilien Gardel (1778).
Ela era casada com Gaetan Vestris com quem ela teve um filho Auguste Vestris.
ISADORA DUNCAN
Seu nome completo era Angela Isadora Duncan.
Dançarina norte-americana de origem irlandesa, nasceu em São Francisco, em 27 de maio de 1878 e morreu em Nice, 15 de dezembro 1927, aos 50 anos de idade.
Seu nome completo era Angela Isadora Duncan.
Dançarina norte-americana de origem irlandesa, nasceu em São Francisco, em 27 de maio de 1878 e morreu em Nice, 15 de dezembro 1927, aos 50 anos de idade.
Foi a terceira filha das quatro tidas pelo casal Dora Gray Duncan, pianista e professora de música e Joseph Charles, poeta.
Formada em dança clássica rapidamente rejeitou suas restrições. Baseando-se na antiga dança grega, vestida apenas com uma simples túnica, pés descalços, movimentava-se ao som de músicas que não tinham sido compostas especialmente para a dança ( Cluck, Schubert, Chopin, etc.)
Sua proposta de dança era algo completamente diferente do usual, com movimentos improvisados, inspirados, também, nos movimentos da natureza: vento, plantas, entre outros. Os cabelos meio soltos e os pés descalços também faziam parte da personalidade profissional da dançarina.
Sua vestimenta era leve, eram túnicas, assim como as das figuras dos vasos gregos. O cenário simples, era composto apenas por uma cortina azul. Outro ponto forte na dança de Isadora é que ela utilizava músicas até então tidas apenas como para apreciação auditiva. A sua expressividade pessoal e improvisação estavam sempre presentes no seu estilo.
Trabalhou na Europa, na Rússia, na Alemanha e fundou várias escolas. Sua " dança livre" está parcialmente ligada à dança moderna.Sua vestimenta era leve, eram túnicas, assim como as das figuras dos vasos gregos. O cenário simples, era composto apenas por uma cortina azul. Outro ponto forte na dança de Isadora é que ela utilizava músicas até então tidas apenas como para apreciação auditiva. A sua expressividade pessoal e improvisação estavam sempre presentes no seu estilo.
Isadora tinha personalidade forte e não se curvava à tradições. Não era afeita ao casamento, tendo casado três vezes e só o fazendo porque tinha a possibilidade de separar-se, caso necessário.
Seu primeiro marido foi o designer teatral Gordon Graig, do qual se separou, assim como separou-se do milionário parisiense Eugene Singer (responsável pelas máquinas Singer conhecidas no mundo). Isadora teve um filho de cada relacionamento.
Seu primeiro marido foi o designer teatral Gordon Graig, do qual se separou, assim como separou-se do milionário parisiense Eugene Singer (responsável pelas máquinas Singer conhecidas no mundo). Isadora teve um filho de cada relacionamento.
Em 1898 Isadora foi paraLondres em busca de reconhecimento profissional. Lá consolidou sua fama, fazendo sua primeira apresentação em Paris no ano de 1902.
ISADORA E SEU FILHO DEIRDRE
Devido ao fato, Isadora passa alguns anos sem se apresentar. No ano de 1916 ela vai ao Brasil e se apresenta no Teatro Municipal no Rio de Janeiro. Nesta época ela estava com 38 anos de idade.
Em 1920 vai para Moscou. Casa-se com o poeta soviético Serguei Iessienin de quem se separa dois anos depois.
Serguei se mata em 1925, é quando Isadora vai para a França e passa seus últimos anos, em Nice.
Em 1927 escreve uma auto-biografia intitulada My Life e morre no mesmo ano, em 14 de Setembro. Em 1928 são editados seus artigos póstumos em The Art of the Dance.
ISADORA E SEU FILHO DEIRDRE
Em 1908 escreve The Dance. Em 1913, um incidente tira a vida de seus dois filhos, Deirdre e Patrik e de sua governanta, que morrem afogados no rio Sena.
ISADORA COM SEUS FILHOS PATRICK E DEIRDRE
Em 1920 vai para Moscou. Casa-se com o poeta soviético Serguei Iessienin de quem se separa dois anos depois.
Serguei se mata em 1925, é quando Isadora vai para a França e passa seus últimos anos, em Nice.
Em 1927 escreve uma auto-biografia intitulada My Life e morre no mesmo ano, em 14 de Setembro. Em 1928 são editados seus artigos póstumos em The Art of the Dance.
Seu fim é pobre e anônimo, ela já não fazia mais sucesso.
Deixou diversos escritos e uma autobiografia, Minha Vida, publicada em 1928.
Isadora morreu em um acidente de carro conversível, quando a sua echarpe ficou presa a uma das rodas, estrangulando-a.
Segundo alguns historiadores, Isadora Duncan saia de uma festa e estava sozinha, dirigindo seu carro e não percebeu que a sua longa echarpe havia se prendido em uma das rodas do carro.
CENA FINAL DO FILME SOBRE ISADORA DUNCAN COM VANESSA REDGRAVE
Durante anos uma amiga disse que as últimas palavras proferidas antes de entrar no carro conduzido por um jovem, foram: "Adeus, amigos! Vou para a glória.", tendo anos depois retificado que eram "Adeus amigos. Vou para o amor".
A sua intenção era que Isadora fosse recordada com uma frase mais elegante que aquela que realmente proferiu. Foi sepultada no Cemitério do Père-Lanchaise em Paris.
VANESSA REDGRAVE INTERPRETOU ISADORA DUNCAN NO CINEMA
A DANÇA MODIFICA A MODA
Embora os ditadores da moda, como Paul Poiret, gostassem de vangloriar de terem libertado o corpo feminino do incômodo espartilho, foram as próprias mulheres que fugiram dessa “prisão”. Com isso elas praticaram exercícios como esqui, tênis, golfe e tantos outros como um reflexo feliz da tão desejada libertação. Mas a grande maioria entusiasmou-se mesmo foi com a dança.Não foi por acaso que uma companhia itinerante como o Ballets Russes marcou o estilo durante duas décadas em todo o mundo. Depois da primeira aparição dos Ballets Russes em Paris, mais precisamente em 1909, a moda nunca mais foi a mesma. Cores discretas, encantadores tons pastéis, discrição senhoril ou modéstia juvenil se transformaram em coisa do passado! Tudo foi varrido por um verdadeiro turbilhão de movimento, cor e esplendor estático. Helena Rubinstein, a fundadora da primeira empresa internacional de cosméticos ficou tão entusiasmada com os suaves tons de roxo e dourado que depois de ver os Ballets Russes, mudou toda a sua decoração interior. Arrancou as cortinas de brocados brancos das janelas do atelier e encomendou novos:”Nas tonalidades brilhantes que me apaixonaram na noite passada!”.
Para o sucesso esmagador dos Ballets Russes contribuíam também a música inovadora e, acima de tudo, bailarinos talentosos como Anna Pawlowa e Waslaw Nijinski. No entanto, era a obra de arte total, exótica e barroca que fascinava a elite européia e que fez com que o beau monde (gente bonita) se voltasse para a beleza da arte. As mulheres nessa época ficaram viciadas na estética oriental. Era como se tivesse sido necessário uma pequena faísca de cor para que, depois de abolir o espartilho, se livrassem também das convenções restritivas. O desprendimento total culminou na opulência e no luxo. Mal a moda tinha se despedido do estilo sobrecarregado da Belle Époque e proclamado uma nova simplicidade, voltava agora a aliciar para o luxo inusitado. Ainda sob a influência e fama de Poiret (que durou até pouco depois da Primeira Guerra Mundial) este estilista impunha turbantes adornados com plumas e jóias, vestes típicas de um harém com calças largas e túnicas debruadas em pele nobre. A escandalosamente reveladora bailarina Isadora Duncan e suas roupas de palco brancas faziam lembrar roupas íntimas para dormir e que havia inspirado Poiret a criar a linha La Vague com delicadas e fluídas camisolas.
Margaretha Gertruida Zelle (Leeuwarden, 7 de agosto de 1876 — Vincennes, 15 de outubro de 1917), conhecida mundialmente como Mata Hari, foi uma dançarina exótica dos Países Baixos acusada de espionagem que foi condenada à morte por fuzilamento, durante a Primeira Guerra Mundial. Em diferentes ocasiões sua vida foi alvo da curiosidade de biógrafos, romancistas e cineastas. Ao longo do tempo, Mata Hari transformou-se em uma espécie de símbolo da ousadia feminina.
Mata Hari era filha de um empresário, Adam Zelle, e de Antje van der Meulen. A situação delicada de sua família piorou quando, aos 15 anos de idade, Mata perdeu sua mãe.
No início do século XX, depois de uma tentativa fracassada de se tornar professora, um casamento igualmente fracassado com Rudolf John MacLeod e de ter dois filhos, Norman-John MacLeod e Jeanne-Louise MacLeod, ela se mudou para Paris.
McLeod era alcóolatra, tinha acessos de fúria e mantinha um caso com uma concubina.
Divorciada, Margaretha decidiu viver independentemente em Paris após McLeod não pagar pensões e ela ser forçada a lhe entregar a filha.
O outro filho havia morrido no Oriente, vítima de sífilis contraída dos pais – ou, segundo boatos, de envenenamento de uma criada, do qual apenas a filha sobreviveu.
Morou por algum tempo na ilha de Java, de onde tirou inspiração para seu pseudônimo.
Ela posava como uma princesa javanesa e se tornou uma dançarina exótica. Seu pseudônimo Mata Hari quer dizer sol (mas literalmente "olho da manhã") em malaio e indonésio.
Assim, passou a exercer a profissão de dançarina na capital francesa. Era 1903, tinha 26 anos de idade, e percebeu que que os parisienses da Belle Époche adoravam ver espetáculos com alusões estéticas à distante cultura oriental.
Assim nascia Mata Hari, que afirmava ter sdo criada em um templo sagrado indiano e recebido aulas de antigas danças do país de uma sacerdotisa, quem havia mudado seu nome para a tradução de “visão do amanhecer”.
Ela também foi uma cortesã que teve casos amorosos com vários militares e políticos.
Durante a guerra, Mata Hari dormiu com inúmeros oficiais, tanto franceses quanto alemães e se tornou um peão da intriga internacional, apesar dos historiadores nunca terem esclarecido com exatidão se ela fora realmente uma espiã, e se sim, quais eram as suas atividades como tal.
Em 1917 ela foi a julgamento na França acusada de atuar como espiã e também como agente dupla para a Alemanha e França.
Após ser presa no hotel Elisée Palace e interrogada, Mata Hari foi acusada de servir como espiã à Alemanha (ou como agente duplo, dependendo da história). Ela teria escrito várias cartas ao cônsul holandês em Paris, clamando sua inocência e dizendo que suas conexões internacionais eram fruto de seu trabalho como dançarina.
Em 1917 ela foi a julgamento na França acusada de atuar como espiã e também como agente dupla para a Alemanha e França.
Após ser presa no hotel Elisée Palace e interrogada, Mata Hari foi acusada de servir como espiã à Alemanha (ou como agente duplo, dependendo da história). Ela teria escrito várias cartas ao cônsul holandês em Paris, clamando sua inocência e dizendo que suas conexões internacionais eram fruto de seu trabalho como dançarina.
Seu processo foi tendencioso, cheio de falhas e montado sobre evidências circunstanciais. Não ficou provado que nenhuma informação relevante ou secreta tivesse sido repassada para os exércitos inimigos da França, mas nem ela nem seu adivogado tampouco conseguiram sustentar a defesa. Foi considerada culpada e no dia 15 de outubro do mesmo ano fuzilada.
Tendo o presidente francês negado o apelo final de clemência, um pelotão de fuzilamento francês a executou em 15 de outubro do mesmo ano em Vincennes, nos arredores de Paris. Mata Hari não foi amarrada e se recusou a vendar os olhos, recebendo as balas de cabeça erguida, segundo relato de Henry Wales, jornalista britânico que cobriu a execução.
Tendo o presidente francês negado o apelo final de clemência, um pelotão de fuzilamento francês a executou em 15 de outubro do mesmo ano em Vincennes, nos arredores de Paris. Mata Hari não foi amarrada e se recusou a vendar os olhos, recebendo as balas de cabeça erguida, segundo relato de Henry Wales, jornalista britânico que cobriu a execução.
Existem vários rumores em torno de sua execução. Um dos mais fantasiosos diz que os soldados do pelotão de fuzilamento tiveram de ser vendados para não sucumbir a seu charme. Outra história cita que Mata Hari jogou um beijo aos seus executores antes que começassem a disparar. Uma terceira versão diz que ela não só jogou um beijo, mas também abriu a túnica que vestia e morreu expondo o corpo completamente nu.
Recusando a venda nos olhos, disse: "Eu quero olhar os soldados nos olhos. Eu tenho orgulho do meu passado e não fui uma espiã". Mata Hari não foi sepultada, segundo registros o corpo dela foi dissecado por estudantes de medicina.
Recusando a venda nos olhos, disse: "Eu quero olhar os soldados nos olhos. Eu tenho orgulho do meu passado e não fui uma espiã". Mata Hari não foi sepultada, segundo registros o corpo dela foi dissecado por estudantes de medicina.
O filme de 1931, "Mata Hari", descreve seus últimos dias de vida. Greta Garbo interpretou o papel principal. Existe uma outra versão do filme Mata Hari de 1985 com a atriz holandesa Sylvia Kristel.
GRETA GARBO E JEANNE MOREAU COMO MATA HARI, NO CINEMA
GRETA GARBO E JEANNE MOREAU COMO MATA HARI, NO CINEMA
FONTES: LAROUSSE
LELLO UNIVERSAL
WIKIPÉDIA
http://www.sohistoria.com.br/fatos/?acao=verifica&d=13&m=2
VAMOS CURTIR UM POUCO DO FILME" VEM DANÇAR" COM ANTONIO BANDERAS?
C A R M E M
Baseado na ópera Carmem de Bizet, encenada em Paris no ano de 1875, pela primeira vez, Roland Petit criou um balé que estreou em Londres no ano de 1949, interpretado pelos Bales de Paris.
Balé montado sobre a partitura homônima de Carl Orff; coreografia e figurinos de John Butler.
Esse balé foi criado em 1959 e estreou na cidade de Nova York.
Integrante do Balé do Século XX a partir de 1962, interpretou numerosas obras de Maurice Béjart: Missa para o tempo presente ( 1967); O Pássaro de Fogo ( 1971); a versão masculina de Bolero ( 1976).
Em 1972, assumiu o papel de Béjart em Sinfonia para um homem só.
No ano de 1980, foi nomeado diretor artístico do Balé do Século XX.
JORGE DONN INTERPRETANTO O BALÉ "LO QUE EL AMOR ME DICE"
EM 1974
CLAUDE BESSY
Dançarina e pedagoga francesa ( Paris, 1932).
Fez toda a sua carreira na Ópera de Paris, onde era estrela em 1956.
Intérprete de repertório clássico, criou inúmeras obras:
- de Serge Lifar ...Les Noces fantastiques...1955
-de George Skibine...Daphnis et Chloé...1959
-de Gene Kelly...Pas des Deux...1960
Diretora da escola de dança da Ópera de Paris, 1972, deixou o palco no ano de 1975.
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RENÉ BLUM
Crítico de Arte e diretor de balé francês, nasceu em Paris, no ano de 1878 e morreu em Auschwitz, em 1942.
Foi um dos responsáveis pela sobrevivência do repertório de Dhiaghilev e fundador do Clube da Sétima Arte, ancestral dos atuais cineclubes.
Diretor artístico da Ópera de Monte Carlo, em 1929, convidado pelo príncipe Louis II de Mônaco depois fundador dos Balés de Monte Carlo ( 1936-1939).
René Blum foi preso em 12 de Dezembro de 1941 em sua casa de Paris, entre os primeiros judeus a serem presos em Paris pela polícia francesa. Ele foi mantido no acampamento de Beaune-la-Rolande em seguida, no campo de internação de Drancy. Em 23 de setembro de 1942 foi enviado para o campo de concentração de Auschwitz onde ele foi morto pelos nazistas.
Dança espanhola em três quartos, variante do Fandango, de estilo nobre, executada com o acompanhamento de canto, castanholas, guitarra e tamborim.
Também é uma dança cubana, com canto, de ritmo binário e sincopado, conhecidas como bolero mexicano, mas cultivada, progressivamente, em toda a América Latina, incluindo o Brasil. Foram difundidas a partir dos anos 20 pela primeira fábrica de discos do México, que visava assim atingir todo o mercado latino-americano.
Balé em um ato, coreografado por Bronislava Mijinska, sobre a partitura de Maurice Ravel, para Ida Rubisntein, que o encenou na Ópera de Paris em 1928. O tema desenvolve-se em 16 compassos que se repetem 18 vezes num contexto orquestral constantemente renovada. A obra conheceu em seguida diferentes versões, entre as quais a de Maurice Béjart, criada em Bruxelas em 1961.
BOURRÉ
Dança regional do centro da França, de ritmo binário ( Berry e Bourbonnais) ou ternário ( Auvergne e Lomousin), com diversas variantes.
Ária sobre a qual se dança a bourré, antiga dança francesa, em compasso quaternário e andamento allegro, que geralmente apresenta notas sincopadas no terceiro e quarto tempos de cada compasso.
Também definida como passo de uso muito frequente em dança acadêmica, constando de três movimentos : passos no chão, dois em ponta ou meia-ponta.
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MERCE CUNNINGHAM
MERCE EM 1957
Dançarino e coreógrafo americano ( Centralia, Washington, 1915 ou 1919 - 2009).
Solista do grupo de Martha graham ( 1940- 1945), desde cedo deu recitais (1944) e colaborou com o compositor John Cage. Transpôs o cotidiano para os movimentos de uma dança simples e natural, constantemente renovada, na qual cada dançarino anima livremente um espaço determinado.
É considerado, desde 1969, o iniciador da " pos modern dance".
De Totem Ancestor( 1942) a Locale ( 1979), sua evolução é uma busca do movimento contínuo.
Entre suas composições ( mais de 700), destacam-se;
-Septet ( 1953
-Antic meet ( 19580
-Summerspace 9 19580
-Winterbranch 9 1964)
-Second hand ( 19700
- Un jour ou deux ( 19730
-Squaregame ( 1976)
-Travelogue ( 1977)
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B R E A K
Dança de rua surgida nos EUA, no início da década de 70, praticada por grupos de garotos de bairros pobres ( Harlem, Bronx), de Nova York.
Coordenação motora, ritmo e imaginação aliam-se a coreografias improvisadas que incorporam outras modalidades de dança ( jazz, sapateado, clássico), artes marciais ( judô, caratê) e sobretudo movimentos robóticos, gestos " quebrados" de autômato. Seus participantes ( breakers), geralmente reúnem-se em gangues que competem entre si.
O cantor pop Michel Jackson, principalmente através do videoclip Thriller ( direção de John Landis, Prêmio Emmy, 1984), levou o break dos guetos às paradas de sucesso internacionais.
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CARMEM DE LAVALLADE
Dançarina norte-americana, nasceu em Los Angeles em 1933.
Artista de múltiplos talentos ( balé, cinema, comédia, musical) foi nomeada, em 1961, co-diretora artística do Alvin Ailey Dance Theatre.
Sua beleza inspirou inúmeros cenógrafos:
-John Butler ( Portrait of Billie, 1961 e Aphrodite, 1967).
-Alvin Ailey ( Roots of the Blues, 1961)
-Goeffroy Holder, seu marido ( Three Songs for One, 1963).
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B R E A K
Dança de rua surgida nos EUA, no início da década de 70, praticada por grupos de garotos de bairros pobres ( Harlem, Bronx), de Nova York.
Coordenação motora, ritmo e imaginação aliam-se a coreografias improvisadas que incorporam outras modalidades de dança ( jazz, sapateado, clássico), artes marciais ( judô, caratê) e sobretudo movimentos robóticos, gestos " quebrados" de autômato. Seus participantes ( breakers), geralmente reúnem-se em gangues que competem entre si.
O cantor pop Michel Jackson, principalmente através do videoclip Thriller ( direção de John Landis, Prêmio Emmy, 1984), levou o break dos guetos às paradas de sucesso internacionais.
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CARMEM DE LAVALLADE
Dançarina norte-americana, nasceu em Los Angeles em 1933.
Artista de múltiplos talentos ( balé, cinema, comédia, musical) foi nomeada, em 1961, co-diretora artística do Alvin Ailey Dance Theatre.
Sua beleza inspirou inúmeros cenógrafos:
-John Butler ( Portrait of Billie, 1961 e Aphrodite, 1967).
-Alvin Ailey ( Roots of the Blues, 1961)
-Goeffroy Holder, seu marido ( Three Songs for One, 1963).
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D A N Ç A
A Dança manifestou-se inicialmente por atos espontâneos, mímicas instintivas e depois por gestos, movimentos e passos.Expressão gestual e corporal, tornou-se, sua forma mais elaborada, dança clássica ou acadêmica, dita ainda " dança de escola". Paralelamente nasceu, nos anos 1920-1930, a corrente definida como " moderna".
Da Pré História até a Antiguidade, da Idade Média ao século XIX, do Romantismo ao Expressionismo, da dança livre à modern dance, o corpo humano foi o instrumento privilegiado desta forma de linguagem, da linguagem do não exprimido.
Aparentada nos gestos mais elementares da vida, a dança primitiva logo forjou seus ritmos e seus ritos. Dançar era, ao mesmo tempo, viver, transcender o cotidiano, iniciar-se nos mistérios da vida, da morte, da fertilidade. A dança enriqueceu-se de fórmulas, de construções que se tornaram passos tão numerosos quanto as palavras, encadeando-se, traduzindo situações, estados de alma.
utilizando as palavras, depois as batidas de mãos e de pés como acompanhamento, a dança apoderou-se,em seguida, da música.
Esta união foi tão perfeita que se tornou agradável para o homem participar dessa harmonia sozinho com uma parceira ou mesmo em grupo. A dança de sociedade ou de salão e a dança teatral iriam se diferenciar rapidamente.
As danças de sociedade ( pavana, chacona, minueto, valsa) populares e nobres, conheceriam tempos mais ou menos longos.
A dança teatral, inicialmente, dança de corte executada num palco, logo teve de se sujeitar a regras austeras; os primeiros mestres começaram a impor normas rígidas a partir do século XIV. As verdadeiras regras só apareceram no século XVII. Beauchamp foi o primeiro a modificar as posições fundamentais dos pés.
Mais tarde, em 1700, Feuillet tornou suas as primeiras definições de Beauchamp. Entre 1820 e 1830, Carlo Blasis deu à dança seus fundamentos decisivos. Antes dele, Jean Georges Noverre estudou os múltiplos problemas colocados pela dança e pelo balé em suas famosas Cartas ( 1760).
Expressividade ou virtuosidade, narração ou abstração, a dança pode ser por si só expressão teatral e manifestação artística. Herança do Romantismo, A Silfide e Giselle, bales brancos, baseados em argumentos ingênuos, ainda tocam o coração do público. Os bales abstratos de Balanchine, arquitetura de corpos e linhas, seduziram o olhar e o espírito.
Recusando as convenções arbitrárias da dança de escola, Isadora Duncan, com suas improvisações de " dança livre", teve sensível influência sobre Michel Fokine, que expôs seus grandes princípios sobre a dança em carta endereçada ao Times em 1914. A grande onda expressionista tomou conta dos Estados Unidos mais ou menos no mesmo momento em que os Bales Russos de Serge de Diaghilev, após um período de apatia do bale clássico, devolviam à dança um lugar primordial no cenário europeu.
O periodo entre as duas guerras mundiais conheceu grandes momentos; enquanto os russos faziam escola, abriam-se numerosas escolas de dança em todos os lugares do mundo; nos Estados Unidos afirmava-se uma nova corrente _ a dança moderna_ que teve como iniciadoras Martha Graham, Ruth Saint Denis, Doris Humphrey e Agnès de Mille.
DANÇA DE SALÃO
Na Idade Média, a Igreja perseguia, excomungava e considerava malditos dançarinos, músicas e festas pagãos, embora permitisse cânticos e outras manifestações que louvassem o Criador. Entretanto, em festivais cristãos, alguns homens e mulheres começavam a dançar " de maneira irresistível', apesar das sanções religiosas. Com o Renascimento, reapareceram, na Itália, algumas formas de cultura pagã, inclusive o baile de máscaras. Importadas pela França, as danças eram depois reexportadas de forma elaborada e estilizada, voltando frequentemente ao país de origem praticamente irreconhecível.
As danças francesas mais antigas e que guardam relação com manifestações posteriores são, provavelmente, as danças baixas e as danças altas, do século XV. A primeira, grave e solene, era dançada num compasso semelhante ao dos salmos religiosos; as segundas, ou balladines, de passo saltitante, eram praticadas quase que exclusivamente por saltimbancos e camponeses.
A gaillarde e a volta foram introduzidas na França por Catarina de Médicis em meados do século XVI, no mesmo período em que era lançada a branle, o que permitia uma quantidade ilimitada de variações.
A dança mais famosa do século XVII foi a pavana, de origem espanhola, seguida da sarabanda, que não sobreviveu ao século XVII. A courante, dançada na ponta dos pés, levemente saltitante e com muitas mesuras, predominou durante o reinado de Luís XIV. Porém, a dança que os franceses levaram à perfeição foi o minueto, que se originou de uma dança rústica, a branle de Poitou. Chegando a Paris em 1650, foi musicada pela primeira vez por Luli. Enquanto dança popular, o minueto era alegre e vivo. Ao ser levado para a corte, tornou-se mais grave e elaborado. A gavota, que muitas vezes foi dançada como uma continuação do minueto, também era originalmente uma dança de camponeses ( danse de gavots), e consistia basicamente de beijos e cabriolas. Nas cortes do século XVIII, os beijos foram substituídos por buquês de flores; logo a seguir, a gavota passaria para o palco e nunca mais retornaria aos salões. A écossaisse e o galope, importado da Alemanha foram formas muito populares no fim do século XVIII, período em que a valsa, que seria a febre dos salões do século XIX, dava seus primeiros passos. Na Inglaterra, porém, ela só foi permitida a partir de 1812, e seria proibida na Prússia durante o reinado de Guilherme II ( 1840-1849). Na valsa, o cavalheiro levantava a cauda do vestido da dama, para que durante os volteios ela não pisasse nem tropeçasse, e o par, dançando muito próximo um do outro, girava freneticamente pelo salão. No final do século XIX, a França produziu sua própria versão, a valsa francesa, enquanto os americanos desenvolviam uma forma mais lenta: o boston.
Ainda a partir da valsa extraíram-se algumas variações: o schottische e o two-steps; a forma clássica da valsa era chamada de valsa vienense. Rival desta última, a polca foi um dos ritmos favoritos do século XIX. A mazurca, uma dança coral em roda do século XIX, caracterizava-se pela forte batida dos pés no chão.
A partir de 1910, porém, iniciou-se uma nova era para a dança de salão; a América foi quem liderou a transformação; o jazz e os ritmos afro-americanos iriam influenciar as formas de dança. Inspirado na habanera, o chamado tango argentino impôs-se como uma das danças favoritas dessa década e das que se seguiram. Nos Estados Unidos, o casal Irene e Vernomn Castle adaptaram o ritmo do jazz a uma refinada dança de salão, o castle-walk, dançada em largas passadas, com o cavalheiro conduzindo a dama ao redor do salão. Esse casal também introduziu o tango e o maxixe, de origem brasileira, nos Estados Unidos. Entre 1915 e 1935, com exceção do tango e do charleston, surgido em meados da década de 20, nenhuma dança permaneceu em voga muito tempo.
Em 1925, Arthur Murray padronizou a dança de salão moderna, simplificando-a e introduzindo seis passos fundamentais. A partir dos anos 30, o swing e o jitterburg fizeram sucesso, juntamente com o fox-trot. Entre 1930 e 1950, as danças latinas popularizaram-se no mundo inteiro: primeiro o mambo, a rumba e a conga; na década de 50, surgiram o merengue, o calipso e o cha-cha-cha. Por volta de 1950, explodiu o rock-and-roll; no início da década de 60 foi a vez do twist e do hully-gully. A seguir apareceu o iê-iê-iê, dança que separou completamente os pares, podendo ser praticada indiferentemente por uma só pessoa, por dois homens,duas mulheres, um casal ou mesmo um grupo. Dança de movimentos improvisados, na qual os gestos de cada um independem do outro parceiro, tornou-se a forma preferida das jovens gerações desde meados da década de 60.
DANÇA MODERNA
Foi a dança livre de Isadora Duncan, instintiva, semelhante à antiga dança grega, que reestruturou o rigor e a inexpressividade da dança de escola. Rejeitando roupas apertadas e calçados, Isadora dançava de túnica e descalça. O prestígio dos trabalhos de F. Delxarte e de E. Jacques-Delcroze e o sentido rítmico deste último chegaram aos Estados Unidos por intermédio da norte-americana Ruth Saint Denis, que criou um estilo de dança livre, em que a poesia e o sacro se misturavam. Com o dançarino Ted Shawn, ela fundou a Denishawn School, primeira matriz do que passaria a ser chamada de " dança mosderna". Foi por onde se formaram Martha Graham, Doris Humphrey e Charles Weidman. Martha Graham por sua vez criou seu vocabulario sobre a riqueza de possibilidades dos movimentos do corpo, associados ao domínio do ritmo respiratório. Doris Humphrey estabeleceu sua teoria sobre o principio dinâmico da interação de dois contrários: o equilíbrio e o desequilíbrio. Formados na escola de Martha Graham, Merce Cunningham transformou a dança num modo de vida, enquanto,para Paul Taylor a dança era uma linguagem de ternura e humor, traduzida pelo movimento contínuo do corpo. Egressos da escola de M.Graham, os dançarinos vedetes do grupo ( Erick Hawkins, Robert Cohan, Yuriko, etc.) acabaram formando cada um sua própria companhia, difundindo na Europa ( R.Cohan em Londres) o estilo grahamiano. O mesmo sucedeu com os alunos de Doris Humphrey, José Limón, Pauline Koner, entre outros. Uma das colaboradoras a parceiras de M.Graham, Carolyn Rice Brown, tornou-se uma das maiores intérpretes da dança moderna.
Em Los Angeles, Lester Horton constituiu sozinho um sistema fundado em suas pesquisas etnográficas. Dentre seus alunos e colaboradores mais próximos destacaram-se Alvin Ailey, Carmen De Lavalle, Bella Lewitsky. A Alvin Nikolais pode-se atribuir a criação do " teatro total'. Na sua esteira, firmaram-se Murray Louis e Carolyn Carlson.
Na ala européia dos dançarinos modernos, salientaram-se os trabalhos de F.Delsarte e de Rudolf von Laban. foi assim que surgiram Kurt Jooss, Mary Wigman, Harald Kreutzberg, Hanya Hol ( que depois se mudou para Nova York), Yvonne Georgi; mais recentemente, destacaram-se a alemã Pina Bausch e o francês Jean Cébron.
Na década de 60, surgiu uma nova corrente, a " pós dança moderna", tendo como cabeça a americana Twyla Tharp, seguida por Lucinda Childs, Trisha Brown, Douglas Dunn. Para esta corrente, a dança, tradução privilegiada de um momento efêmero, tende ao despojamento total.
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YVETTE CHAUVIRÉ
Dançarina francesa ( Paris, 1917).
Criadora dos balés de Serge Lifar, tanto na Ópera de Paris (Davi triunfante, Le chevalier et la demoiselle) quandto na Ópera de Monte Carlo (Dramma per musica, Chota Roustaveli), impôs-se em Giselle e em O lago dos cisnes.
Estrela internacional a partir de 1956. Despediu-se da ópera de Paris em 1972, dedicando-se ao ensino.
FONTE:
LAROUSSE.....P: 1343
LELLO UNIVERSAL
Para mim, dançar deixa-me em êxtase! As combinações melodiosas das músicas com as combinações dos passos e movimentos do corpo, fazem-me bem à alma e ao físico. Qualquer coisa que se sente sem saber bem explicar!
Também acredito que os povos que têm na sua cultura o gosto pela dança de forma espontânea ,sem tabus e preconceitos parvos, mesmo com carências economicas complicadas, são mais felizes do que outros que choram de barriga cheia!.
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Em se tratando da arte mais gostosa do mundo, vale a pena lembrar....
Dia 23 de novembro...DIA DO PROFISSIONAL DE DANÇA!
Professora de Dança do Ventre, Dança de Salão, entre outras essa jovem dançarina começou na arte da Dança aos onze anos de idade e hoje é uma profissional muito respeitada. Além de professora para o Ensino Fundamental e Pedagoga, atualmente está cursando Artes Visuais Licenciatura.
Além disso, faz Teatro e desfilou como passista em Escolas de Samba, sendo, tendo sido premiada como a melhor passista.
Vale a pena conferir o seu trabalho!
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